Todos Os Que Caem
Todos os que Caem
Esta noite grita-se '20
Texto
Samuel Beckett
Tradução
Carlos Machado Acabado
Direcção
Miguel Maia
e Filipe Abreu
Interpretação
Teresa Faria
Tiago Fernandes
José Pimentão
Daniel Martinho
Susana Blazer
Carlos Vieira de Almeida
Filipe Abreu
Miguel Maia
Samuel Beckett
Esta noite grita-se
- Todos os que Caem
13 de Novembro,
no Teatro da Malaposta,
às 20h30
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14 de Novembro,
na Fábrica Braço de Prata,
às 20h30
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15 de Novembro,
no IFICT,
às 16h00
27 de Novembro
Sessão EXTRA
Fábrica Braço de Prata, às 20h30
Duração 1h20m
Classificação M/12
Sessão cancelada
Sessão cancelada
Beckett escreveu esta peça radiofónica em 1956, que foi emitida pela primeira vez no “Third Programme” da BBC no início de 1957. A miríade de referências a sons e indicações de cena transportam-nos rapidamente para um universo estranho de personagens arfantes, dobradas pelo destino, algumas disformes e quase grotescas. A história decorre naquela que podia ser uma localização rural qualquer, num caminho entre a casa da protagonista, a velha e gorda Mrs. Rooney, e a estação, à qual se desloca para ir buscar o seu marido cego e doente, que vem de fim-de-semana após uma semana de trabalho. Um carroceiro que oferece estrume, um corretor reformado, um funcionário das corridas de cavalos ou um chefe de estação, cruzam-se com Rooney e em todos os encontros os diálogos são duplos: oscilam arritmicamente entre os assuntos triviais, a taciturnidade e a autocomiseração sedenta de afeto. O corpo de Mrs. Rooney, em decaimento, objetificado, arrasta-nos com ele, no caminho, neste texto sonoro e melancólico, de possibilidades interpretativas infinitas. No meio de tudo isto uma coisa é certa: Está um ótimo dia para as corridas.